FEMA - Consulta Acervo Digital - Monografias - TCC - PIC |
Títulos Disponíveis
|
|
Título: DO COTIDIANO À OBRA ARTÍSTICA: A SUBJETIVIDADE DO RETRATISTA NA REPRESENTAÇÃO DO CASAMENTO Aluno: EDSON DE OLIVEIRA MARIA Orientador: SIDNEY DE PAULO Banca: ANA LUISA ANTUNES DIAS Ano: 2016 Tipo: Monografia / TCC Palavras-chave: Fotografia; Subjetividade; Casamento Resumo: Este trabalho busca entender o início do hábito da imagem e suas funções em suas respectivas épocas, a evolução da arte pintada em tela do período do realismo para a fotografia, fazendo uma análise sobre o pensamento de André Bazin (1991) em confronto com o pensamento de Barthes (1982). Além disso, a presente pesquisa procura apontar a evolução da fotografia como uma forma de arte atemporal. Sabe-se que o hábito de imagem se inicia no período neolítico quando o homem fazia o uso de imagens desenhadas nas paredes das cavernas para transmitir o conhecimento e garantir a sobrevivência da tribo. Com a evolução do homem a forma de utilizar a imagem evoluiu junto. Passando pelo período do realismo, a imagem tinha como objetivo retratar “fielmente” a figura do “ser” que teria seu retrato pintado, logo era entendido que ao se demorar em concretizar a pintura, havia mudanças de luzes e o sentimento do artista, que aplicava em suas obras suas abstrações, assim não se tinha a fidelidade desejada nas pinturas. A busca incessante do realismo para replicar a realidade de forma fiel, possibilitou a evolução de uma nova forma de capturar a imagem: a fotografia. Essa seria a forma mais rápida de fragmentar e congelar o tempo. Ao captar a imagem acreditava-se que a fotografia era a cópia fiel da realidade, e assim, sua veracidade não era questionada. O diferente modo de olhar de cada fotógrafo abre uma brecha para a abstração no momento de fragmentar e congelar o tempo. Tais abstrações podem ser notadas nas fotografias de casamento, já que o fotógrafo tem a liberdade de expressar todo seu conhecimento artístico durante a produção de imagem. Nesse momento de produção artística, o retratista se utiliza se signos de conhecimentos sociais e culturais para capturar imagens que se aproximem de referências artísticas já conhecidas e cria novos significados para os signos já existentes. |