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Título: A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO: POR UMA ASSISTÊNCIA ÉTICA, INTEGRAL E HUMANIZADA À PESSOA SURDA.
Aluno: ANA PAULA GOMES BARBOSA
Orientador: VIVIANE LAMEU RIBEIRO
Banca: DANIEL AUGUSTO DA SILVA
Ano: 2016 Tipo: Monografia / TCC
Palavras-chave: Surdez; Enfermagem; Linguagem de Sinais
Resumo: Este trabalho trata - se de revisão bibliográfica descreve ndo , que em muitas instituições de saúde possuem uma barreira de comunicação, entre um funcionário da saúde e um surdo, pois, poucos conhecem a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), havendo assim, um déficit de profissionais com a devida formação para atender o s surdos , o que implica um entrave no cumprimento da L ei nº 10.436 de 24 de Abril de 2002 , tendo em vista a grande demanda representada pelo número crescente de pessoas com esta deficiência. Justifica - se a escolha do tema, pela experiência da pesquisadora, atuando em uma unidade básica de saúde , por onde passaram pacientes com surdez , sendo que foi notória a dificuldade de toda a equipe de enfermagem e demais funcionários quanto ao atendimento, acolhimento e precisão no diagnóstico dos mesmos. Os objetivos deste trabalho foram pesquisar as diretrizes curriculares nacionais para o curso de enfermagem, bem como a grade curricular de diferentes cursos, observando a presença ou não da disciplina Libras; e v erificar as dificuldades enfrentadas pelo enfermeiro ant e o paciente surdo, no atendimento de saúde e suas consequências. Foram analisadas grades curriculares de 37 instituições , sendo 22 particulares e 15 públicas que possuem o curso de enfermagem, constatou - se que a Libras consta na maioria das grades, porém, principalmente, de forma opcional. Das 37 instituições, 27 oferecem a disciplina de Libras e as outras 10 não oferecem nem a disciplina. Dessas 37 instituições, 20 oferecem de forma opcional e apenas 7 como obrigatória. Na análise dos dados, procurou - se o bservar sobre a inclusão da disciplina de Libras na grade curricular, trazendo um recorte da realidade da formação inicial de futuros enfermeiros e, ainda, refletir sobre consequências no cumprimento dos direitos dos surdos em seu atendimento, na área da s aúde.
