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Título: SIMULAÇÃO REALÍSTICA NO ENSINO DE ENFERMAGEM: CONCEITOS E ETAPAS DO MÉTODO Aluno: DENISE CRISTINA DE OLIVEIRA Orientador: CAROLINE LOURENÇO DE ALMEIDA PINCERATI Banca: DANIEL AUGUSTO DA SILVA Ano: 2020 Tipo: Monografia / TCC Palavras-chave: Enfermagem-Ensino, Simulação-enfermagem, metodologia Resumo: A simulação é uma estratégia de ensino que permite que as pessoas experimentem a representação de um evento real com o propósito de praticar, aprender, avaliar ou entender estas situações. Enquanto ferramenta de ensino é fundamentada na metodologia ativa, sendo definida como uma metodologia que reproduz situações reais permitindo ao aluno um papel ativo na aquisição dos conceitos necessários para a compreensão e resolução do problema, enquanto que o professor adota uma postura de condutor ou facilitador. Objetivos: Descrever os conceitos e etapas do uso da simulação realística no contexto da formação e ensino de enfermagem. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, conduzida a partir de artigos disponíveis em banco de dados eletrônicos. Para delimitar o estudo foi realizado o seguinte questionamento: De que forma a simulação é aplicada no ensino de enfermagem? Como proceder neste método de ensino? Resultados: identificou- se que as instituições de ensino superior foi o cenário mais explorado (69,2%) para desenvolvimento de estudos com simulação realística. Dos 9 cenários apresentados nos estudos o que mais prevaleceu foi o cenário pré-hospitalar (33,3%). Notou-se que cenários como centro cirúrgico, pediatria, obstetrícia, entre outros, não apareceram em nenhum dos artigos. Os assuntos mais abordados usados na simulação realística foram: intubação traqueal; parada cardiorrespiratória (PCR); consulta de enfermagem voltada ao idoso, administração de medicamentos e administração de medicamentos via parenteral; aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE); incidente de múltiplas vitima (IMV); suporte básico de vida (SBV) e suporte avançado de vida (SAV), apresentando 7,69% cada, com a prevalência de administração de medicamentos e cuidados de enfermagem (15,38% cada). Conclusão: é possível concluir que a simulação constitui uma estratégia de ensino que possibilita a experimentação da representação de um evento real com o intuito de praticar, aprender, avaliar ou compreender tais situações. Assim, é indispensável que a simulação envolva a elaboração de um cenário com base no desenvolvimento de boas práticas. O professor deve dispor de um treinamento para que desenvolva o domínio dos equipamentos utilizados nas simulações, bem como deve dispor de materiais e equipamentos realísticos que se aproximem efetivamente da realidade para que possa oferecer aos educandos uma aprendizagem efetiva e de qualidade. E para finalizar, faz-se necessário a realização de simulações em ambientes até então pouco explorados, tais como centro cirúrgico, pediatria e obstetrícia, entre outros, posto que as mesmas podem contribuir de forma significativa para uma aprendizagem efetiva, bem como para o estabelecimento de práticas que possibilitem uma maior segurança para o atendimento ao paciente. |