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Título: IDENTIFICAÇÃO DO ESTADO EMOCIONAL EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E AS ESTRATÉGIAS ADOTADAS PARA INTERVIR NAS ADVERSIDADES ENCONTRADAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA.
Aluno: DAIANE ALMEIDA ORNELAS
Orientador: PATRICIA RIBEIRO MATTAR DAMIANCE
Banca:
Ano: 2020   Tipo: PIC
Palavras-chave: IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS;
Resumo: O envelhecimento é um processo universal e atualmente vem aumentando de maneira acentuada devido, entre várias outras coisas, ao desenvolvimento da medicina preventiva, resultando em inversão da pirâmide etária. Tal transição se inicia com a redução das taxas de mortalidade e, posteriormente, com a queda da taxa de natalidade (MIRANDA, G. M. D, MENDES, A. D. C. G e SILVA, A. L. A. D., 2016). Segundo o IBGE, em 1920 a expectativa de vida em idosos era de 35,2 anos. Já em 2010, considerou-se o dobro da expectativa de vida (74 anos). O Censo de 2010, realizado pelo IBGE, indica que das 18 milhões de pessoas idosas (aproximadamente 9% da população brasileira) (ROSA, T. S. M, FILHA, V. A. V. D. S e MORAES, A. B. D., 2016), 117 mil residem em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) (ALCÂNTARA, A. D. O, CAMARANO, A. A. e GIACOMIN, K. C., 2016). Os principais motivos para a institucionalização de idosos são: número reduzido de familiares, debilidade física, déficit cognitivo, este por sua vez quando relacionado ao manejo financeiro, a apreensão dos próprios idosos em não perturbar seus familiares, além de desentendimentos parentais, viuvez e doenças crônicas (NÓBREGA, I. R. A. P. D. et al, 2014). As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) são instituições governamentais ou não governamentais, destinada à moradia coletiva de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar (ANIVSA 2005). Dentre os deveres incumbidos às ILPIs, dispostos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é possível destacar o desenvolvimento de atividades que estimulem a autonomia dos idosos e promoção de condições de lazer, tais como: atividades físicas, recreativas e culturais (ANVISA 2005). Dadas estas responsabilidades, é visto que as ILPIs, por vezes, não contemplam todas as exigências, devido a demanda que supera a capacidade estrutural e financeira. Portanto, neste caso, não se classificam como adequadas de exercer o seu papel, por interferir na qualidade de vida dos idosos e privar tais indivíduos de práticas que estimulem sua autonomia física, cognitiva e psicológica. Esta independência pode ser promovida a partir de atividades lúdicas (FREITAS, M. A. V. D e SCHEICHER, M. E., 2010). As atividades lúdicas proporcionam benefícios voltados para o controle da emoção, desenvolvimento de afetividade, estimulação da convivência, diminuição do nível de ansiedade e de angústia, além de exercitar funções psíquicas e cognitivas (GUIMARÃES, A. C. et al, 2016). Evitando, assim, possíveis déficits cognitivos e quadros depressivos. O déficit cognitivo afeta todo o âmbito do funcionamento mental e envolve habilidades relacionadas à vida cotidiana. Tal situação gera agravos na independência do idoso, o que acarreta em gastos, tanto para a família com insumos pessoais quanto para a instituição na contratação de mais funcionários. Já a respeito dos quadros depressivos, define-se depressão como: “distúrbio de natureza multifatorial da área afetiva ou do humor, que exerce forte impacto funcional”, esta, por sua vez, é classificada como o quarto maior agente incapacitante das funções sociais e outras atividades cotidianas (LINI, E. V.; PORTELLA, M. R.; DORING, M., 2016). Ciente da carência afetiva e, por vezes, de atividades de lazer que preencham o dia dos idosos, os alunos do curso de medicina de uma faculdade do interior de São Paulo, propõem, entre as atividades que compõem a semana introdutória dos calouros, uma visita a uma instituição vizinha à faculdade. Na intenção de ocupar e envolver os idosos institucionalizados, promovendo atividades que estimulem a cognição e amenizem a condição depressiva. Diante dessa vivência, e observando-se muitos idosos deprimidos, põe-se esta pesquisa, por meio de uma revisão de literatura integrativa, para identificar o estado emocional de idosos institucionalizados e verificação das estratégias adotadas para intervir nas adversidades encontradas.
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