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Título: PREVALÊNCIA DA PERCEPÇÃO AUDITIVA NO ESTADO DE COMA INDUZIDO
Aluno: CRISLAINE CRISTINA BOTÊLHO
Orientador: CAROLINE LOURENÇO DE ALMEIDA
Banca: DANIEL AUGUSTO DA SILVA
Ano: 2023 Tipo: Monografia / TCC
Palavras-chave: Audição; Coma; Sedação Profunda; Unidades de Terapia Intensiva.
Resumo: trodução: As unidades de terapia intensiva são destinadas aos pacientes em quadro clínico grave ou de risco, clínico ou cirúrgico, dependentes de tratamentos intensivos e contínuos. Pacientes críticos que são submetidos aos procedimentos invasivos como a intubação orotraqueal e, consequentemente à ventilação mecânica invasiva, necessitam do uso de sedação. Diante disso, a percepção auditiva dos pacientes comatosos sempre foi questionada, pressupõe-se que durante a indução do coma a audição parece ser o último sentido a ser perdido. Objetivo: Identificar se a audição se mantém preservada em pacientes comatosos através dos relatos de suas experiências auditivas durante o estado de coma. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa observacional, transversal e de caráter qualitativo, mediante a pesquisa de campo. Foram selecionados pacientes internados na unidade de terapia intensiva aos quais foram submetidos à intubação, à sedação e, posteriormente à extubação, e que saíram do quadro sedativo em até 48 horas. A pesquisa foi realizada no período de Junho à Julho de 2023 em um hospital de uma cidade do interior de São Paulo, através de uma entrevista estruturada e gravada. Resultado: De acordo com a análise das entrevistas foram delimitadas 3 (três) categorias: 1. Percepção sobre o próprio estado de saúde antes da intubação; 2. Lembranças reais, sonhos ou recordações?; 3. Reconhecimento da equipe intensivista durante o desmame ventilatório e a retomada da consciência. Conclusão: Apesar da dificuldade perante a identificação nítida sonora, houve indícios acerca da preservação da audição relatados pelos pacientes através de fragmentos de conversas não especificadas à beira leito. Desta forma, ressalta-se a essencialidade da comunicação entre a equipe versus pacientes sedados, assegurando assim a qualidade da assistência.
