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Título: AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE NANOPARTÍCULAS DE PRATA OBTIDAS A PARTIR DE SÍNTESE VERDE, UTILIZANDO EXTRATO SECO DO FITOTERÁPICO A BASE DE AVENA SATIVA L. (NEURAVENA®)
Aluno: BIANCA SILVA BRAS
Orientador: MARY LEIVA DE FARIA
Banca: PATRÍCIA CAVANI MARTINS DE MELLO
Ano: 2023 Tipo: Monografia / TCC
Palavras-chave: Síntese química, Inibidores químicos, Fitoterapia
Resumo: O fitoterápico a base de Avena sativa L. (Neuravena®) destaca-se por possuir relatos na literatura científica, demonstrando a presença de ativos antioxidantes como avenantramidas, passíveis de serem estudados para obtenção de nanopartículas de prata (AgNPs) a partir de síntese verde. Métodos para sintetizar nanopartículas (NPs) são caros e podem causar consequências negativas para o meio ambiente devido a utilização de substâncias tóxicas e perigosas. Como resultado, tecnologias de síntese verde de AgNPs foram criadas. A biossíntese de nanopartículas é um tipo de abordagem onde a principal reação que ocorre é a de redução/oxidação. Os extratos vegetais, com suas propriedades antioxidantes ou redutoras, são geralmente responsáveis pela redução dos compostos metálicos em suas respectivas NPs. O objetivo desse estudo foi obter AgNPs por meio de síntese verde, utilizando Avena sativa L. (Neuravena®) como fitoterápico e avaliar a atividade antioxidante por meio do teste in vitro de sequestro de radical livre estável DPPH (1,1-difenil-2-picrilhidrazil) destas nanopartículas. Para a formação das AgNPs testou-se a variação da concentração de AgNO3, extrato, pH, temperatura e tempo. Por meio da técnica espectrofotométrica UV-Vis foi possível a confirmação da banda na região de 400 nm, a qual indica a formação de AgNPs, conforme descreve a literatura. Para a atividade antioxidante foi aplicado o teste de DPPH (1,1-difenil-2-picrilhidrazil). O melhor perfil da solução coloidal de prata resultou da condição de 1,0 mg/mL de extrato, 10 mmol/L de AgNO3 em pH 10 a 30°C por 60 min. Para o teste de DPPH o extrato a 1,0 mg/mL apresentou 19,67±0,65 de atividade antioxidante e as AgNPs 42,98±1,31. De acordo com os resultados obtidos é possível concluir que a metodologia utilizada para obtenção das AgNPs mostrou-se eficiente. Como as nanopartículas de prata exibiram altas propriedades antioxidantes, as mesmas podem ser utilizadas no tratamento de doenças causadas por estresse oxidativo e também para o desenvolvimento de antioxidantes mais potentes.
