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Título: USO DE MEDICAMENTOS E OUTRAS INTERVENÇÕES NA INDUÇÃO DE PARTO: REVISÃO DA LITERATURA ATUAL NA ÁREA DA ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA
Aluno: ANA LUIZA LEITE GARCIA
Orientador: ROSÂNGELA GONÇALVES DA SILVA
Banca:
Ano: 2024   Tipo: PIC
Palavras-chave: Indução de parto; Medicações e intervenções; Enfermagem e Riscos à mãe/bebê.
Resumo: A evolução do trabalho de parto e nascimento no ambiente hospitalar foi marcada pela introdução de tecnologias e procedimentos com o objetivo de aumentar a segurança do binômio mãe/bebê e reduzir a morbimortalidade. Contudo, durante a hospitalização, as mulheres podem ser submetidas a intervenções obstétricas desnecessárias, como a indução do parto sem indicação clínica, o que aumenta o risco de complicações (DUTRA et al., 2021). A indução do parto envolve estímulos artificiais para gerar contrações uterinas, sendo mecânica ou farmacológica. Quando realizada sem indicação médica, pode ser considerada violência obstétrica, que inclui violência física, psicológica, verbal, sexual e negligência no cuidado (MORAIS et al., 2022). Apesar da vasta literatura sobre o tema, ainda existem altas taxas de intervenções artificiais desnecessárias, o que representa um risco para a saúde de mãe e bebê. Objetivo: O objetivo deste estudo é investigar os riscos da indução do parto sem critérios clínicos, destacando a importância de respeitar as vias fisiológicas do parto. Método: A metodologia será qualitativa e descritiva, com revisão da literatura científica atual sobre medicações e intervenções na indução do parto e os riscos associados. Resultados: A análise dos artigos selecionados gerou duas categorias: Intervenções de parto e a presença e responsabilidade do enfermeiro obstétrico, evidenciando dois modelos assistenciais antagônicos: o medicalizado e o não medicalizado. Considerações finais: As considerações finais apontam a necessidade urgente de transformar o modelo assistencial obstétrico, priorizando práticas mais humanizadas e baseadas em evidências científicas, que respeitem as escolhas da mulher e promovam um parto seguro para mãe e bebê.
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